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Românico Atlântico apresenta-se como modelo no encontro sobre Gestão de Património de Miróbriga.

Românico Atlântico apresenta-se como modelo no encontro sobre Gestão de Património de Miróbriga.

26/04/2012
O arquiteto Jesús Castillo, diretor do Departamento de Conservação do Património da Fundación Santa María la Real, será encarregado de dar uma conferência sobre o Plano de Intervenção.


O Palácio dos Los Águilas em Ciudad Rodrigo acolhe durante estes dias o IV Encontro Ibérico sobre Gestão do Património Mundial, organizado pelo Centro Luso-Espanhol do Património. Nas jornadas, que nasceram em 2004, em Lisboa, vão intervir especialistas de Portugal, Andorra e Espanha. A principal meta é estreitar laços entre países com grande riqueza patrimonial e com importantes laços históricos e culturais.


Neste sentido, a intervenção de Jesús Castillo, arquiteto da Fundación Santa María la Real, servirá para dar conta aos participantes de que o projeto Românico Atlântico é um projeto de colaboração transfronteiriça para a conservação do património cultural, no qual participam a Junta de Castilla y León, a Fundação Iberdrola, a Secretaria de Estado de Cultura de Portugal e a Fundación Santa María la Real, e também as Dioceses de Zamora, Astorga, Salamanca e Ciudad Rodrigo.


Um projeto baseado na inovação.


Também explicará, do mesmo modo, que o projeto prevê a intervenção em aproximadamente trinta edifícios religiosos românicos nas províncias espanholas de Zamora e Salamanca e nas regiões portuguesas do Porto, Vila Real e Bragança. Nalguns casos serão levadas a cabo atuações integrais, enquanto noutros casos, serão efectuados diferentes níveis de intervenções, desde atuações de manutenção corretiva ou melhoria das instalações, até à aplicação de avançadas soluções tecnológicas de conservação preventiva ou a implantação de programas de iluminação ornamental de base inovadora.


O objetivo do Plano de Intervenção Românico Atlântico é conservar, restaurar e valorizar o património, ao mesmo tempo que se estabelecem as bases de um desenvolvimento sustentável do território, através da criação de emprego, da dinamização socio-económica, da promoção turística e da redistribuição do investimento entre os núcleos rurais nos quais se enquadra.
Além disso, o Plano inclui outras atividades que complementam as estritas intervenções no património. São projetos educativos, culturais e turísticos com os quais o Plano tece uma rede de sinergias e contribui para que se alcancem outros fins, como a execução de projetos I+D+I, a criação de redes de investigação e intercâmbios de experiências, e também o fortalecimento de uma identidade comum europeia.


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